Em que nasci - ditosa hora! -
E quanto mais conheço o que ela encerra
Mais o meu coração lhe quer e a adoro!
Forasteiro da Terra portuguesa!
Ajoelha no cimo deste adarve.
Contempla estas paisagens de beleza
Que o sol doira do Minho até ao Algarve!
Já viste em Guimarães esse Castelo
Onde a espada de Afonso, de tal arte
Consegue conquistar um trono belo,
«Fervendo-lhe no peito o duro Marte?!»
Poesia nacionalista premiada nos
Jogos Florais do Ano X, da Emissora Nacional
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